sábado, 17 de janeiro de 2015

Análise de estratégia de saída de um ativo em R.V.

Olá a todos...


Começamos mais um ano, e desejo a todos um excelente 2015.


Como eu falei no último post, nesse ano quero ser mais atuante no meu posicionamento em renda variável. Apesar da R.V estar em um percentual pequeno na minha carteira.

A minha ideia original era fazer o clássico Buy & Hold, mas eu estou fazendo o Buy & Forget.

Isso porque eu me posicionei em excelentes empresas como Petrobrás, Vale, Eletropaulo, por exemplo.

Não... Eu não estou sendo sarcástico.

Eram excelentes empresas, no momento em que eu comprei, todas eram excelentes...Não adianta olhar com viés retrospectivo.

Mas empresas mudam, e a minha atitude foi de deixá-las em quarentena... ou seja não comprei mais... ... apenas mantive na careteira (exceção de ELPL que eu acabei comprando mais 2 lotes em suas baixas históricas).

Mas quando é o momento de sair das empresas???

Estabeleça seus próprios critérios!!! não é isso? Não é isso que diz o mantra?

E eu concordo!!!

Mas quais são os meus critérios?? Quais são os seus critérios?? Quem tem por escrito, ou na cabeça os critérios de saída. Refletindo sobre isso, percebi que não tenho critério próprios, devidamente definidos, de saída.


Acabei definindo critérios vagos.


De forma geral, eu não saio dos papéis, até porque aceito as várias desculpas do mercado. O que acabo fazendo é não investir no papel até que atinja novamente os meu critérios de entrada. Até porque sou contra ficar girando o patrimônio.

Então, teoricamente eu só saio do papel se vejo sinais muito sugestivos de que a coisa toda vai pro brejo.

Mas aí, pode ser que a coisa já esteja perdida, ...então eu queria mudar essa minha passividade.

E para isso tento individualizar cada papel, até porque em renda variável, cada empresa é uma empresa diferente....

Por exemplo: Não dá para comparar setores cíclicos, dos não cíclicos....

Se a Vale diminui a sua margem, para um critério abaixo do que vc definiu, antes de sair vc tem que ter a ciência de que se trata de uma empresa cíclica...

Ou ainda, a margem de um setor de varejo não é o mesmo de um setor bancário, por exemplo.

Portanto.... daí se tem a conclusão óbvia do que os critérios, tanto de entrada como o de saída tem que ser individualizados para cada empresa.

E vc? tem isso individualizado?? seja sincero com vc mesmo!!!

Por exemplo: vc tem Eternit na carteira


AnoPatrim.R.LLucroMargemROECaixaCX LiqDívidaDív/PLDív/LL

201041275810213,46%24,76%8057230,06-
20114388209711,83%22,15%6921480,11-
201248090611312,47%23,54%9414800,17-
201350695710210,66%20,16%49-33820,160,32
2014514968878,99%16,93%42-851270,250,98

 E vc definiu (por exemplo) que uma queda de dois anos consecutivos do lucro, seria um critério de saída.


Portanto agora seria um critério de saída da Eternit ( supondo a título de exemplificação que o lucro de 87 seja o do ano de 2014- "ainda não saiu o quarto trimestre")


Sem choro, nem vela... se vc se propôs a definir um critério de saída, vc tem que obedece-lo, não é mesmo??

Não importa se a empresa está instalando uma nova fábrica, ou se o setor de construção civil deu uma desaquecida. A ideia do critério de saída é não aceitar desculpas. A empresa está com basicamente o mesmo lucro de 2008, ou seja 7 anos atrás.....Se vc ficar arranjando uma desculpa para cada diminuição do lucro, vc vai acabar fazendo o Buy and Forget.


Entretanto, e fazendo a parte do advogado do diabo... se vc não tiver maleabilidade vc acaba girando muito o patrimônio...os teus gatilhos serão acionados e vc perderá uma ótima oportunidade de ficar numa excelente empresa.

A eternit é quase uma empresa "milenar".

E como seria uma simulação de Eternit... O nosso querido ADP, já fez esse excelente estudo, para maiores dúvidas acesse:

http://alemdapoupanca.blogspot.com.br/2013/12/simulacao-de-compras-periodicas-eter3.html

Uma das conclusões é que :

 Se vc investisse apenas 1.000 reais em janeiro de 2005 e reinvestisse todos os dividendos,estes 1.000 reais se transformariam em R$5.751,26 em 20/12/2013, equivalendo a um rendimento de 21,05% ao ano, ou 1,6% ao mês, pela TIR.


Um belo rendimento!!

Ao longo prazo o importante é se manter em empresas boas, a hora de sair não é fácil de decidir.

Vejamos se vc é sócio do BICBANCO, e adotando o mesmo método de saída (queda de dois anos consecutivos do lucro), se vc não obedecesse o seu critério de saída em 2012, vc estaria em maus lençóis agora.



AnoPLRIFLLMBROEIEIBPDDPDD/LL
200445077410213,18%22,67%0,00%0,00%460,45
2005505889829,22%16,24%0,00%0,00%560,68
20065271.1041049,42%19,73%52,90%0,00%600,58
20071.5631.27018214,33%11,64%44,20%0,00%1380,76
20081.6851.99532016,04%18,99%38,60%0,00%2770,87
20091.7831.64321212,90%11,89%38,00%0,00%2121,00
20101.9152.17429513,57%15,40%36,70%0,00%2480,84
20111.9962.8532318,10%11,57%51,40%18,00%4912,13
20121.9542.5911094,21%5,58%64,10%15,00%5204,77
20131.9521.726613,53%3,13%62,10%19,00%2474,05
20141.4491.828-473-25,88%-0,00%0,00%1.190-2,52


Repare portanto... que ,as vezes,  se vc obedecer o seu critério vc se dá muito bem, e outras vezes o tiro sai pela culatra.

Difícil né... 

Como vamos ignorar o único controle que temos que é o nosso critério.


A outra coisa que temos que estar a par é a velocidade que uma empresa cai....

Em 2 anos uma empresa vai facilmente a beira da falência, portanto o histórico e credibilidade da empresa é muito importante.

Tem muito banco de segunda linha, que estava com dados redondinhos, e em pouquíssimo tempo entrou em concordata.


A inércia me manteve em petrobrás e eletropaulo... 

Vejamos eletropaulo:


AnoPatrimônioReceita LíquidaLucroMargemROECaixaCX LiqDívidaDív/PLDív/LL











20062.1968.3543734,46%16,99%1.171-9172.0880,952,46
20073.3217.1307129,99%21,44%1.625-2611.8860,570,37
20083.5787.5291.02713,64%28,70%1.663-3802.0430,570,37
20093.7218.7851.15613,16%31,07%1.338-1.0642.4020,650,92
20103.7379.6971.34713,89%36,04%1.664-1.0532.7170,730,78
20113.2149.8351.57215,98%48,91%1.390-1.1062.4960,780,70
20121.7099.959550,55%3,22%815-1.9872.8021,6436,13
20132.8299.0121982,20%7,00%974-1.7742.7480,978,96
20142.4239.734-480-4,93%-941-2.4393.3801,40P


A ELPL é uma lição de vida:

Ela não atingiu 2 anos consecutivos de redução dos lucros, mas a redução do lucro foi drástica de 2012 para 2013, devido a MP. Como eu falei as vezes a redução é muito drástica.

Agora ela vai provavelmente atingir um ponto de saída (para mim) que é ter lucro negativo. (falta sair o 4 trimestre).

E o que eu vou fazer?? sair ou dar um voto de confiança... ainda mais com o reajuste das tarifas das elétricas?

Fácil achar uma justificativa não é mesmo!!!



O post está ficando meio longo, mas as basicamente quero rever as minhas estratégias em renda variável.

-Aumentar minha diversificação
-Redistrubuir
-Definir a alocação
-Definir com mais propriedade os critérios de saída, realizado em cada ativo individualizado. (não aceitando qualquer desculpa como válida.... vai ter que ser muito, mas muito justificada.)



Já comprei nesse mês 3 novos ativos, na tentativa de aumentar a diversificação. Vou detalhar no próximo post.


E vcs?? como analisam o momento de saída do ativo? conseguem obedecer os seus parâmetros??


Obs- Se vc acha que é o fodão da renda variável, lembre que aqui é o lugar da humildade... ninguém na blogosfera conseguiu rendimentos espetacularmente consistentes, e o prazo não é adequado para fazer tal análise.
Lembre-se que fazer análise retrospectiva é muito fácil, a ideia é discutirmos estratégias.
A carteira mais perdedora no momento pode se mostrar como a vencedora no longo prazo.

Por favor, vestir a sandália da humildade antes de sair rechaçando os outros.


Estou de saco cheio de pseudo-espertalhões.


Grande Abraço








36 comentários:

  1. Nossa, essa biba tá virada no giraia !

    Compra ação, faz Buy & Fuck e depois não aceita que apontem o dedo para ela ! Humpf !

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    1. A carapuça serviu? foi quase imediato
      Vc é o "inteligentão" e gosta de criticar... Nos brinde com sua rentabilidade devidamente comprovada!!
      Não tenho problema nenhum em debater a minha estratégia, e aceitar os meus erros, e readequar o que acho necessário.
      A única coisa que eu tenho certeza, é que os que se acham os fodões, são os mais perdedores...

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    2. Esquenta não PC, o Anônimo é tão burro que não sabe nem escrever jiraya.
      Deve ser um cara que não tem um décimo do seu patrimônio, e nem um décimo do seu discernimento.
      Um sardinha qualquer.
      Muito legal esse seu post. Muitos sabem detectar e investir em uma boa empresa, mas poucos sabem sair da empresa quando ela deixa de ser boa.
      Estagiário do Bovespa

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    3. Valeu estagiário...

      Com certeza ele é da idade da TV colosso, nem deve saber quem era o jiraya..

      Enfim, apenas um hater....

      Há muita verdade no que vc falou.... todo mundo sabe, ou acha que sabe avaliar uma boa empresa... é muito mais fácil a entrada do que a saída de um ativo.

      Grande Abraço

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  2. Há muito tempo, lendo umas revistas velhas em um consultório, vi uma reportagem da Veja que destacava alguns jovens que investiam em ações para receber dividendos e se aposentarem. A revista foi publicada antes da crise de 2008, se me lembro bem. Empresas como Vale, Petrobras e Eletropaulo eram praticamente unanimidade. Ou seja, dá pra dizer retrospectivamente que foram boas escolhas, mas que se tornaram ruins com o passar dos anos. Portanto, tão importante quanto saber a hora de comprar é adotar uma estratégia para sair dos ativos que se deterioram com o tempo.

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    1. Caro D.H

      Exatamente, esse é o ponto em que eu queria chegar...Preciso aprimorar essa estratégia de saída. Acredito que quase todos nós precisamos...
      E não é fácil, visto que toda empresa passa por períodos mais críticos...

      Por ex:

      - Eternit ,

      pode ser que esses dois últimos anos, onde diminuiu o ROE, diminuiu Margem, Diminuiu Lucro, seja apenas uma fase passageira... sem nenhuma repercussão a longo prazo... Como também pode ser o começo do fim.... quem vai saber!!!
      Que atitude o investidor deve tomar?
      Ele deve seguir os critérios dele!!! mas qual é esses critérios?

      Devemos ser rigorosos nesses critérios?

      Uns dos meu critérios é de 2 anos consecutivos com redução dos lucros
      Outro é lucro negativo em qualquer período que não possa ser justificado com um não recorrente.
      Outro é o aumento do endividamento, sem que haja aumento do lucro nos anos posteriores
      Outro é a diminuição do nivel de governança.
      Outro é uma empresa de dividendos, não pagar dividendos.
      E por aí vai...

      Mas não é fácil a sua aplicação... preciso metodizar melhor isso..

      Grande Abraço

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    2. Utilizar critério fundamentalista gera um atraso na sua saída.

      Enquanto o Smart Money já está saindo antes do barco afundar, vocês, Sardinhas, vão sair muito tarde e tomar um prejuízo legal.

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    3. Concordo completamente Anôn, isso é uma fato... mas é o que temos não é mesmo?


      O que vc sugere?

      Grande Abraço

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  3. PC,

    Parabéns por abrir essa discussão na blogosfera! Eu, pessoalmente, espero dois anos ruins para colocar uma empresa da minha carteira em quarentena.

    Ao final do terceiro ano eu tomo a decisão definitiva, que é voltar a comprar caso a empresa melhore ou vender caso ela tenha mais um período ruim.

    Basicamente é isso. Sabe aquela história do um é pouco, dois é bom e três é demais? Eu penso exatamente dessa forma. Mas quando você investe em empresas boas, dificilmente precisará fazer isso.

    Petrobras e Vale não são empresas boas e a Eletropaulo eu nunca achei tudo isso. O X da questão é que o investidor deve procurar ser sócio de empresas com boa governança, o que reduz esse risco absurdamente.

    Abraços.

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    1. Legal I.L., sempre fico muito feliz de ter a sua participação por aqui...

      Me permita perguntar!!

      O que são dois anos ruins pra vc?

      - queda do lucro ( quanto de redução de lucro? )
      - aumento do endividamento ( para qual nível de DIV/LL ou DIV/PL ? )
      - queda da margem/roe (quanto de redução em comparação setorial ? )

      Este era o cerne da questão... será que temos esses números definidos para cada empresa em que somos sócios...

      Provavelmente não... Eu por exemplo acabo usando muita subjetividade nessa avaliação de que a empresa não é mais boa...

      As vezes esperar três anos podem representar uma queda vertiginosa em determinado ativo. ( eu sei que o que protege disso é a diversificação ), mas não deixa de ser uma preocupação válida.

      Vamos usar o exemplo de algumas ações da sua carteira:

      A GETI, por exemplo está tendo redução dos lucros há dois anos, e seu contrato com ELPL poderá impactar no LL de 2015, Se no final do ano isso se concretizar, nesse caso vc terá que vendê-la para seguir de acordo com sua estratégia.
      Porém, com certeza vc irá se questionar se realmente é um bom momento para sair da empresa, pois ela poderia se recuperar em 2016, e no longo prazo isso não faria diferença nenhuma.... ou não...

      Putz IL....Não sei se eu estou conseguindo ser claro...

      A Natura, poderia ser outro exemplo com a redução de Lucro e aumento do endividamento nos dois últimos anos, teoricamente vc deixará ela de quarentena nesse ano? ou vc poderá avaliar uma possível compra?

      A sabesp tem aumentado o seu endividamento e seu lucro está sendo próximo ao de 2009...

      Veja bem, esses exemplos com suas ações foram apenas exemplos... Sei que tem que esperar fechar o ano, e também eu não acompanho elas ... fiz uma análise mega superficial...

      Mas era só pra chamar a sua atenção, com relação aos critérios de saída....Nada impede que A GETI tenha uma redução do lucro em 2015...
      Era uma empresa considerada boa por vc no começo do ano e pode se tornar uma empresa em dificuldades no fim do ano, com terceiro ano de redução de lucros...

      E isso acontece frequentemente...

      Aconteceu com VALE, PETRO, e ELPL...

      A eletropaulo nunca foi muita coisa mesmo, mas já chegou pagar mais de 20% de dividendos no ano e se manteve por vários anos com dividendos altíssimos... Com a MP, ela caiu muito (diminuição do Lucro) em um prazo de 2 anos...

      Existe uma grande corrente de que devemos analisar a empresa uma vez por ano.
      Vamos supor que um investidor olhe num ano e o lucro foi histórico de 1 bilhão e meio...
      No próximo ano o lucro foi de míseros 55 milhões...
      O investidor deixa de quarentena e no próximo ano ele avalia um lucro de 198 milhões...
      Pronto a empresa se tornou ruim, mas essa demora fez derreter esse ativo...

      A VALE e a PETRO, eram empresas absurdamente boas.... acredite em mim. Até os anos 2008 se vc falasse que eram empresas ruins, vc seria internado num hospício... Eram as vedetes da bolsa, as grandes blue chips, com lucros atrás de lucros por anos a fio...


      Só todo mundo que tinha ações, tinha petro ou vale...

      Mas elas deixaram de ser boas empresas no momento, porém até quando? quando um investidor deveria ter saído delas... E é isso que eu queria debater.

      Cara.... acho que eu fui mega prolixo e não sei se eu consegui te mostrar aonde eu queria chegar..

      Me Desculpe...

      Grande Abraço

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    2. PC,

      Só para constar, a GETI3 e a SBSP3 não fazem mais parte da minha carteira. Mas eu entendi o que você quis dizer. É complicado definir critérios de saída porque isso é totalmente subjetivo.

      Eu, pessoalmente, estou sempre de olho nos lucros, afinal, eu só ganho com eles, seja pela valorização das ações, seja pela distribuição de proventos.

      Abraços.

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    3. Ops, foi mal...pensei que vc tava com eles ainda

      ""É complicado definir critérios de saída porque isso é totalmente subjetivo.""

      É exatamente essa discussão e o objetivo desse post.

      Também foco no lucro, pra mim é disparado o melhor indicador... tanto para compra, como para venda...

      Mas tenho ficado muito inerte com a queda do lucro das empresas, tenho que ser mais enérgico... Assim como vc foi, afinal de contas vc vendeu GETI, e Sabesp, mesmo elas ainda não podendo ser consideradas como más empresas...

      Vc tem o lance de ser contra estatais e administração pública... é um critério também. Tenho que começar a ponderar isso também.

      Valeu IL

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    4. PR,

      Eu vendi a GETI3 não por causa do seu prejuízo no 3T14 e sim porque a TBLE3 é melhor que ela. Sobre a SBSP3, como falei no meu post sobre empresas estatais, eu não vou colocar mais um centavo do meu capital nelas.

      Em resumo, eu fico de olho nos balanços anuais. (trimestral não quer dizer absolutamente nada e é uma aberração termos uma divulgação a cada três meses).

      E, nos balanços, o lucro líquido é o meu critério mais importante de análise. Mas quando a empresa é bem administrada, dificilmente veremos uma situação parecida com a da ELPL4.

      Veja que a CMIG3, a GETI3 e a TBLE3 passaram incólumes pela tão temida revisão tarifária. Isso só aconteceu porque elas tem uma boa governança, que deve ser o principal crivo do sócio antes de escolher uma empresa.

      Abraços.

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    5. Verdade, a governança e fundamental...

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  4. PC,

    Muito boa a discussão gerada. Eu tenho pouco tempo de bolsa e nunca precisei sair até agora de nenhum ativo. Porém minha idéia de critério de saída é a seguinte:

    2 anos seguidos de piora significativa.
    O que eu interpreto por piora? Não, não tenho dados precisos como "queda acima de 25% no LL, endividamento DL/PL a 3X, etc..."
    Considero alguns fatores. Lucro líquido considero importante, margem, ROE, receita, etc..
    Mas para mim, os mais importantes são:
    1 - Fluxo de caixa livre
    2 - Endividamento líquido / Lucro Líquido
    3 - Lucro líquido

    Ou seja, um conjunto de pioras nesses 3 critérios (principalmente). Entrando nesses critérios, coloco a ação em quarentana e passo a analisar os balanços trimestrais

    Vamos exemplificar: É notável que a Vale teve uma piora significativa em seus dados nos últimos 2 anos: prejuízo, margem negativa, queda da receita, etc. São 2 anos assim, estaria começando a entrar no meu critério de saída, porém analisando o fluxo de caixa livre eu vejo dados muito bons. Dados esses que me fazem continuar sócio da empresa.

    Meu critério está certo? Errado? Não sei. Talvez esteja errado. Talvez quando entrar totalmente no meu critério, já vai ser tarde demais? Não sei. Só vou saber na prática e talvez mude meus critérios depois de passar pela primeira experiência.

    Abraço!

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    1. Muito legal grande Requenguela...

      Era exatamente essa discussão que eu queria gerar... e agradeço enormemente a sua participação...

      Eu olho essa variáveis também... analiso se a empresa tem alguma justificativa para o fluxo de caixa, caso ele seja negativo, como acontece com a Ezetec por exemplo...

      Analiso a possibilidade de não recorrentes também, estarem impactando no lucro... mas também acho que não devemos engolir qualquer não recorrente.... muitas vezes servem apenas como justificativas...Empresas com boa governança tem um calendário de provisionamento.

      E não deixo de analisar o cenário macro... E esse com certeza é o meu pior e mais subjetivo parâmetro, mas ele teoricamente tem peso pequeno... Como por exemplo: O governo vai deixar a petro quebrar? Existem chance de aumento de produção e consequentemente lucro futuro? e coisas do gênero...

      Estou com ideia de estabelecer parâmetros de saída mais fidedignos e individualizados.

      A vale por exemplo, com o seus não recorrentes... temos que lembrar que a empresa é cíclica, então dois anos de diminuição dos lucros não é o fim do mundo, por outro lado a diminuição dos lucros, mesmo considerando os não recorrentes e que não condizem com a diminuição do preço do minério, me deixam preocupado.

      Tenho a intenção de ser menos tolerante com a diminuição do lucro... e avaliar as empresas semestralmente...

      A ideia é ir postando e reformulando os critérios de saída.

      Grande abraço

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  5. PC, a pouco tempo me peguei pensando exatamente no que você escreveu.
    É muito fácil achar uma desculpa para manter a empresa, achando que tudo vai melhorar com o tempo, ou perceber que tá na hora de sair, e já estar com um belo prejuízo..
    Acho que por isso vem a diversificação, não elimina, mas diminui bastante o impacto desse problema.
    Enfim, é uma discussão muito interessante que pretendo acompanhar de perto aqui no seu blog!

    Abraço!

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    1. Verdade Simplinvest...

      Desculpas existem das mais diversas.... as vezes o ser humano sente a necessidade real de se enganar... é impressionante..
      E ninguém, simplesmente ninguém está livre desse mal..

      A ideia é diminuir isso...

      Com certeza a diversificação e a correta alocação são fundamentais para o controle de risco da carteira... Mas a ideia é sair das perdedoras a tempo...

      Tanto a diversificação como a correta alocação está em processo de estruturação..

      Grande abraço e obrigado pela contribuição..

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  6. Olá digníssimo cara de gato...

    Provavelmente não há resposta mesmo, pois trata-se de critérios muito subjetivos... Mas independente de não existir uma resposta padrão (assim como não existe resposta para os critérios de entrada). Uma resposta mesmo subjetiva , vc tem que dar a si mesmo!

    Com os critérios de entrada (que também são subjetivos) isso é mais fácil.... Por exemplo: empresas com lucros consistentes e crescentes, divida controlada, bom nível de governança, etc...

    E realmente é subjetivo - um investidor pode colocar como critérios, crescimento dos lucros de 10% aa, dívida/pl menor que 0,6, empresas do novo mercado, etc.... e cada um estabelece os critérios como julgar melhor...

    Já para os critérios de saída, esse balizamento é mais difícil... mesmo em termos subjetivos (pelo menos pra mim).

    Concordo com o Bastter nesse quesito de Trabalhar, ser feliz e investir. Mas chega uma hora que o investimento perde VALOR, e temos que ter a capacidade de perceber isso e pular fora. Mas não é fácil!!!

    É nesse quesito que eu estou tentando me aprimorar...

    Você disse algo muito válido: "Se o seu critério de diminuição dos lucros for muito incisivo, a rotatividade da carteira irá aumentar, diminuindo o crescimento patrimonial oriundo da passividade da estratégia buy&hold, o seu grande trunfo."

    Com o intuito de seguir essa baixa rotatividade e não vender patrimônio, eu estava meio que adotando a seguinte estratégia:

    Comprar ações de boas empresas e não vender , mesmo se a empresa saísse dos meus critérios de entrada .(vender apenas em situação extrema, com comprovada queda no precipício - algo que seja realmente notório), e ir comprando outras ações de boas empresas...

    No longo prazo se essa ação não retornasse nos parâmetros de entrada ela seria gradativamente diluída no portfólio.
    Pensava que nada garante que uma empresa que passou por extrema dificuldade ( como cinco anos de diminuição dos lucros por exemplo) não pudesse se tornar novamente uma gigante em um longo prazo.

    Não é mesmo?

    Por ex. a Petrobrás... está passando por um momento muito delicado, mas nada garante que no futuro ela não retorne a ser maior empresa brasileira..

    E por isso não comprei mais petro... num médio prazo ela iria corresponder a um porcentual mínimo da carteira... Se ela retornar a ter valor ótimo, ela voltaria a ser comprada no futuro, caso ela se torne uma empresa manca, a diversificação e a baixa alocação iriam me proteger disso.

    Mas isso é quase um Buy and Forget, o que me motivou escrever esse post...

    Estou querendo aprimorar o conceito de ficar o máximo do tempo investido em valor.

    Obrigado pela sua enorme contribuição...

    Grande Abraço

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  7. PC,

    Esta é a resposta para a pergunta de 1 milhão de dólares!

    Creio que existem 2 possibilidade e nenhuma garantia de que um seja melhor que o outro:

    Possibilidade 1) Definir critérios objetivos para entrada de saída (crescimento dos lucros, ou dos dividendos, ou endividamente, etc) baseado em multiplos fundamentalistas. Uma vez definidos, o investidor deve sempre ser fiel aos critérios objetivos. Umas vezes, como nos seus exemplos, ele vai sair ganhando e em outras sair perdendo.

    2) Critérios subjetivos (Este é o que eu uso). Você não estabelece parâmetros definidor, mas indicadores como governança, estratégia da empresa, etc, tanto para entrada como para saída.

    O importante é não misturar os 2. Eu, particularmente, acredito que os critérios objetivos são bons para você observar as empresa. Se os indicadores fundamentalistas estão bem ano a ano e a empresa não tem muitas mudanças, vai se preocupar pra que? (Exemplo: Ambev, WEG, etc)

    Por outro lado, algumas empresas apresentaram "piora" relativa nos indicadores, para pegar seu exemplo como Eternit ou Natura. O que o eu faço? Analiso outros fatores, como estratégia, investimentos e governança. Vou falar o que da Natura, a empresa sempre foi e continua sendo muito bem administrada, com uma governança exemplar. Vou me preocupar com ela? neste momento não, pois estes indicadores seguem bons. Eternit, Souza Cruz, Hering, idem.

    Vale. Vale sempre foi uma boa empresa, agora os multiplos estão deteriorando (LL, divida, margem, EBITDA, etc). Olho para a empresa e vejo que ela está apertando os cintos para passar pelo período de vacas magras. Alguma coisa para se preocupar? nada, por enquanto, pelo menos para mim.

    Petrobras é outro problema. Multiplos ficando terríveis. Governança que nunca foi uma maravilha agora acabou de vez. Para mim, coloquei em quarentena.

    Concordo com você que não podemos ser muito radicais de sair do papel ao menor sinal de fumaça e a solução para isso é diversificação.

    Abraços

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    1. Muito legal a sua contribuição E.I.

      Faço algo muito parecido com o que vc faz...

      Porém eu acabo misturando um pouco dos dois...rs

      Eu defino critérios fundamentalistas, mas nunca sigo completamente a risca, porque eu sempre tenho que abrir mão de alguma coisa... Se eu seguir friamente os meus critérios eu não compro nenhuma ação... Então tenho que ter jogo de cintura e acabo cedendo em alguns pontos...

      Sempre foi assim comigo... isso porque a empresa sempre tem algum "defeitinho"..

      As vezes por exemplo dou uma relevada na diminuição da margem... as vezes a empresa é boa e líder de mercado porém não tem o nível de governança que eu gostaria... as vezes o fluxo de caixa não está como eu gostaria... ou os múltiplos estão muito esticados (esse dados é o que geralmente eu mais desprezo)...e assim por diante.

      Tento agir com bastante bom senso, e ceder em alguns pontos que não considere muito importante para aquele determinado setor. porque senão, como eu falei, não compro nada...

      Quando as empresa dão uma piorada nos indicadores como a eternit... eu também dou essa analisada nesses fatores que vc citou...
      mas isso é bem empírico, e acabo na maioria das vezes subestimando a degradação dos critérios... entretanto não compro mais até ela melhorar...

      A petro já saiu de quase todos os meu critérios de entrada, está em quarentena total... mas e a saída?? eu acabo dando um voto de confiança na empresa... isso é uma merda, tipo uma porra de um bloqueio mental... porque o certo era eu vender esse ativo amanhã..daí vem os pensamentos de que a petro pode se recuperar, e que daqui a 30 anos, essa tempestade não passe de uma marolinha...E que o pré sal é realmente tem um potencial absurdo e tal...

      Estou ensaiando a venda dela faz muito tempo, inclusive escrevi isso num post antigo do Trader Lusitano.

      Mas eu acabo, ficando muito passivo...e acabo fazendo o que eu relatei na resposta do cara de gato.

      Eu preciso me aperfeiçoar nisso, é um defeito meu...

      Vou tentando corrigir algumas posturas minhas..

      Agradeço enormemente a sua presença por aqui..

      Sempre é uma enorme satisfação.

      Grande Abraço


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    2. PC, é isso mesmo. Vendo sua resposta chego a conclusão que temos que focar mais nos processos que nos critérios. A ideia é manter a maior quantidade possível de empresas boas pelo maior tempo possível, o que não significa que não vamos perder de tempos em tempos em algumas empresas. Tentar adivinhar a hora certa de sair de um papel só vai nos levar a situações como compra no topo e venda no fundo, além de aumentar os custos.

      Pontos importantes:

      - Diversificação entre 10 e 20 empresas
      - Critérios objetivos e subjetivos de entrada (lucros crescentes, dividendos crescentes, endividamento baixo, etc)
      - Critérios objetivos para colocar empresa em observação. Quando houver deterioração dos múltiplos fundamentalista como crescimento dos lucros, dividendos, endividamento (nada com cotação)
      - Manter empresa em observação até que melhore (observar se é apenas um ciclo, deterioração macro-economica ou piora da empresa mesmo)
      - Caso haja piora nos critérios objetivos e nos subjetivos (governança, fraude, estratégia), colocar empresa em quarentena. -- vide Petrobras
      - Manter em quarentena de 2 a 4 trimestres.
      - Caso não melhore, sair, aos poucos (vendas a cada 2 ou 3 meses), dependendo do valor, ou de uma vez se o percentual for baixo
      - Caso melhore, volta para observação por um período de 2 a 4 trimestres

      Dificil é definir exatamente os critérios, mas se o processo estiver definido já ajuda bem.

      Com relação a Petrobras, para você ter uma ideia, eu nem penso mais numa eventual recuperação da empresa. Coloquei em quarentena por pelo menos 2 trimestres, se não melhorar significativamente lá para Abril/15, tchau! independentemente da cotação.

      Abraços

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    3. Caro E.I.

      Concordo com vc, até porque os critérios são subjetivos e precisam ser individualizados para cada empresa..

      Com relação ao que vc disse:
      - ''Tentar adivinhar a hora certa de sair de um papel só vai nos levar a situações como compra no topo e venda no fundo, além de aumentar os custos.''

      Concordo desde que o critério principal seja a cotação, ou adivinhação do futuro...E entendi que é essa referência que vc fez.

      Isso só pra ilustras aos leitores, que podem achar essa frase meio paradoxal.

      Até porque estamos discutindo critérios de entrada e saída com base em análise dos fundamentos, então sair de uma empresa que piorou seus fundamentos, é válido , e é o que motivou esse post.

      Seus "pontos importantes" são de grande valia para todo o investidor... obrigado pela contribuição...

      Vou tentar definir o que farei com cada ação assim que ela entrar em quarentena...

      Que pode ser : vender imediatamente
      : aguardar o(s) próximo(s) trimestre(s) - com prazo definido e de forma individualizada para adotar a estratégia a ser seguida.
      : Ou me manter na empresa, mesmo em detrimento da piora importante da empresa.... daí vc esquece que tem essa empresa na carteira ( sim, as vezes essa é a melhor opção, rs ). Ex ; alguém que tinha 10 mil reais de OGX e agora derreteu para 40 reais... O custo da movimentação será mais caro do que se manter na empresa, e falando nisso a OGpar entregou lucro.
      Se bobear compro uma merreca dessa merda e esqueço. hehehe

      Independente do que eu for fazer quando a empresa entrar em quarentena, "eu vou escrever no papel", para que eu siga o que eu planejei

      Grande Abraço

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    4. PC, apenas para esclarecer a questão do compra no topo e venda no fundo, o que quero dizer é que temos que dar tempo ao tempo, principalmente na hora de vender. Pois quando os dados se deterioram, é natural a cotação cair, então temos que esperar um tempo para ver se a deterioração se confirma e se tem consistência (se a empresa está ficando realmente ruim, baixa produtividade, etc). Veja que não estou me referindo a cotação no meu comentário.
      Abraços

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    5. Sim E.I... Entendido perfeitamente...

      Grande Abraço

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  8. Olá PC,
    Isso é um assunto pouquíssimo abordado na internet, vemos vários matérias/posts de critérios para entrada em uma empresa, mas para sair o material fica bem escasso mesmo. E por conta disso, ficamos inseguros em estabelecer os nossos próprios critérios de saída.
    Tenho os meus bem claros e inclusive escritos para não ficar subjetivo e me auto-sabotar. Não vou elencá-los aqui, pois acho mais válido a troca de idéias a respeito do contexto com um todo.
    De qualquer forma, mesmo tendo isso bem claro, de tempos em tempos coloco-os em xeque, pois poderia ficar um pouco mais na empresa e ter ganhado um dinheiro a mais ou giro muito a carteira e acabo sacrificando a rentabilidade.
    Sabe qual é a minha solução? Não pensar!!!!! Se atinge os meus critérios de saída, simplesmente vendo, e não acompanho mais a empresa (salvo se ela entrar novamente nos critérios de entrada).

    www.nzofinancas.blogspot.com.br

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    1. Grande NZO..

      Concordo com vc , que o material sobre saída é muito escasso... Por exemplo, não lembro de ter lido algum capítulo específico sobre isso no Investidor Inteligente...

      Legal o seu depoimento e corrobora com o post e os comentários dos demais colegas...

      Valeu

      Grande Abraço

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  9. Sempre tomei naba na bolsa. Até que em 2013 me enchi de tanta naba, vendi tudo e coloquei todo meu din din em renda fixa (Tesouro direto , lci , lca , debenture incentivada e cdb) e acredito que foi a melhor coisa que já fiz na minha vida financeira, pois hoje , durmo tranquilo , vendo lentamente o patrimônio aumentar sem preocupações !! Adeus R.V bye bye so long very well

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    1. Valeu anôn

      Eu não critico a sua postura, sei que alguns querem enfiar goela abaixo a R.V. pra todo mundo ...

      Eu não prego...

      Vai de cada um ... e pode ser que no longo prazo a sua estratégia seja vencedora, no período em que vc investiu... vai saber..

      No longo prazo, a renda variável tende a ser mais rentável... mas só Deus sabe... depende de muitas variáveis...

      Faz o que vc achar melhor...

      A minha estratégia é realizar investimentos ativos e empreendimentos no mundo real...

      O dinheiro em caixa eu diversifico em vários classes de ativos, como numa modalidade de poupança

      Grande abraço e seja sempre muitíssimo bem vindo



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    2. Pobre catarrento se puder da uma olhada no meu novo blog inpirado no do pobreta, eu agradeço e se puder da um "divulgada" tb.

      http://ministeriodazueirabr.blogspot.com.br/

      abraços

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  10. Mantenho a empresa enquanto ela tiver uma superioridade estratégica. Por exemplo, o lucro da Eternit estagnou e depois caiu, o da Vale despencou, mas elas parecem ter um norral (Know-how ) acima da média, então mantenho ad aternum.

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    1. Legal...BB

      Difícil não se deixar levar pelo histórico mesmo... mas é algo que eu particularmente estou tentando mudar...

      Grande Abraço

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  11. pra sair bem, com patrimonio conservado ou ate multiplicado , soh com informaçao privilegiada. e isso é proibido nao eh? entao em imoveis e outros investimentos voce consegue. Para o sujeito evitar problemas maiores no mercado acionario ele diversifica... entao algumas empresas alguma hra dao merda e ele sai mal...
    eh tao raro um sardinha se dar bem no mercado acionario que devemos pensar se vale a pena... pq nao soh investir no seu trabalho, imoveis e um reserva em renda fixa...
    eh isso. abs

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  12. Investidor, bom dia!
    Tenho seu blog cadastrado na minha lista de blogs favoritos e acompanho suas postagens com frequência.
    Estou fazendo uma pesquisa das ações, FIIs e modalidades de renda fixa mais promissoras para os próximos 4 anos. Você poderia participar?
    Se sim, basta responder este post listando as 5 ações preferidas, 5 FIIs preferidos e a modalidade de renda fixa preferida.
    Grato,
    Uó!
    http://blogdouo.blogspot.com.br/

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    1. Ações - Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Cielo, Cemig
      FIIs - não manjo dos paranaue
      Renda Fixa - mix tesouro direto

      Não necessariamente são as ações mais rentáveis... pesou a segurança também..

      Grande Abraço

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